A ALERJ para que não tem conhecimento, está saindo da área da Praça XV e indo para o prédio Lucio Costa, na Rua da Ajuda, mais conhecido como “Banerjão”. A principio não haveria problema, mas existe uma serie de fatos que tornam essa transferência no mínimo nebulosa:
1 – O prédio da Alerj na Praca XV será doado para prefeitura do Rio, que conforme a notícia acima pretende demolir o mesmo para a “revitalização” da área. Ora, um prédio em uma área comercial valorizada como o centro, poderia ser vendida para a iniciativa privada, ou mesmo para a alocação dos órgãos do Estado que foram expulsos do Banerjão. Mas não, o imóvel é doado para ser demolido. Um belo exemplo de desperdício de dinheiro público justamente em um momento em que o Estado mais precisa.
2 – Os órgãos que saíram do Banerjão terão que procurar outra casa como já foi citado, e foi o que fez a Secretaria de Ciência e Tecnologia, só que pelo valor de 330 mil reais mensais em um prédio na Glória, contra as orientações do Proderj, que também vai utilizar o prédio e pesquisou alternativas mais econômicas conforme a notícia abaixo, mais outro exemplo de desperdício de dinheiro público quando há falta deste.
3 – Mas nada se compara com reforma que a ALERJ pretende realizar no Banerjão, pois o prédio está abandonado e caindo aos pedaços, só que o custo da licitação vencida pelo consórcio composto pela Jota Ele e Kiir é de praticamente 140 milhões de reais, um custo altíssimo. A pergunta que fica é porque a ALERJ se interessaria em adquirir e reformar este prédio?
Abaixo temos algumas imagens do estado atual do prédio
4 – Por fim, não temos nenhuma informação do edital disponível no site da Alerj (link), pois novamente só esteve disponível de forma presencial e com apresentação do carimbo com razão social. Mais uma vez fica a pergunta para a ALERJ: Essa informação não é pública e não deveria estar disponível para qualquer cidadão pela lei de transparência?
Desta vez enviamos um e-mail para a ALERJ questionando o porquê do edital não estar disponível na internet no dia 19 de Julho, mas até a data desta publicação tudo que obtemos foi uma triagem e um número de protocolo.
Abaixo as denuncias feitas ao MPE e TCE sobre o fato.
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